Decisões de consumo e investimentos
As nossas decisões de consumo afetam diretamente as nossas decisões de investimentos. Ou seja, os nossos hábitos de consumo têm um impacto direto sobre o nosso potencial de investimentos. Porém, investir não é simples. Em certa medida estamos abrindo mão de um certo nível de consumo no presente na expectativa de manter ou aumentar o nosso poder de consumo no futuro. Assim, no intuito de refletir sobre esse importante dilema (consumir ou investir?), é que nos propomos a escrever este texto. Fique conosco até o final e confira algumas dicas para equilibrar melhor as suas decisões de consumo e os seus investimentos.
Boa leitura.
A diferença entre consumir e investir
Todos os dias precisamos tomar decisões de consumo. Por exemplo, se você não trabalha home-office, então, precisa decidir entre levar marmita para o trabalho ou almoçar em um restaurante ou pedir um delivery. A sua fome e o horário do almoço são inevitáveis. Logo, no dia a dia, você está habituado a tomar decisões de consumo quer você queira quer não. Assim, podemos afirmar que, tomar decisões de consumo é algo inevitável.
Por outro lado, nem todos os dias precisamos tomar decisões ligadas aos nossos investimentos. Inclusive podemos terceirizar tais decisões ou até mesmo nem nos preocuparmos em investir. Embora a nossa aposentadoria e o nosso envelhecimento sejam inevitáveis, muitos de nós, costumam negligenciá-los. Desse modo, investir parece ser algo menos relevante e que pode ser simplesmente postergado. Então, tomar decisões de investimentos é algo plenamente evitável.
Decisões de consumo e investimentos
Vivemos em uma sociedade consumista. Nesse sentido, é um grande desafio manter um hábito moderado de consumo. Existe uma linha muito tênue entre o que é essencial e o que é supérfluo. Além disso, todos os dias somos bombardeados com propagandas sobre produtos que, na maioria das vezes, não queremos, não precisamos e não temos condições de pagar.
Na minha opinião, existem três perguntas que podem guiar as nossas decisões de consumo: 1) eu quero? 2) eu posso? 3) eu preciso? Se você responder NÃO para uma das perguntas, então, isso significa que talvez seja melhor repensar a compra do produto ou serviço. Por outro lado, se você responder SIM para todas as perguntas, então, talvez a compra do produto ou serviço possa fazer sentido.
Note que, ao reduzirmos a compra de itens supérfluos, sobra mais dinheiro no bolso e assim teremos um maior potencial de investimentos. Porém, não se trata de abdicar do presente e viver apenas do futuro. O que eu quero destacar é que, quando temos clareza que a nossa velhice e a nossa aposentadoria também são importantes, conseguimos tomar decisões de consumo e investimentos que são mais qualificadas e menos impulsivas. Eu acredito que, garantir uma boa qualidade de vida no presente e no futuro não é uma obrigação do governo, mas sim uma responsabilidade de cada um de nós.
Bons investimentos.
